O conceito sobre o inferno de fogo começou a ser adotado pela igreja católica principalmente a partir do 2.° século EC, bem depois da época dos primitivos cristãos
No entanto, os primeiros Pais da Igreja discordavam na questão do inferno. Justino, o Mártir, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Cipriano acreditavam que o inferno era um lugar de fogo. Orígenes e o teólogo Gregório de Nissa achavam que o inferno era um lugar de separação de Deus — de sofrimento espiritual. Agostinho de Hipona, por outro lado, sustentava a ideia de que o sofrimento no inferno era tanto espiritual como físico — conceito que passou a ser aceito. “Por volta do quinto século a rigorosa doutrina de que os pecadores não terão uma segunda oportunidade após a vida, e que o fogo que os devorará jamais se extinguirá, prevalecia em toda a parte”.
No século XVI, reformadores protestantes tais como Martinho Lutero e João Calvino entenderam que o tormento ardente do inferno simbolizava passar a eternidade separado de Deus. No entanto, a ideia de o inferno ser um lugar de tormento ressurgiu nos dois séculos seguintes. O pregador protestante Jonathan Edwards costumava aterrorizar o coração dos colonos americanos no século XVIII com a descrição vívida do inferno.
Pouco depois, porém, as chamas do inferno começaram a diminuir lentamente. “O inferno quase morreu no século 20”.
Fonte: Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Inferno
Agora responda sinceramente... Analisando os dados
históricos acima, sobre a doutrina do inferno de fogo,
você diria que a doutrina do inferno é uma doutrina
bíblica ou uma doutrina de homens?